Glossários

Glossário parte I

Cenestesia & cinestesia
Órfica
Tântrico
Sufismo
Sistema límbico-hipotalâmico
Entropia
Homeostase
Neurologia
Sistema endócrino
Arquétipo
Neguentropia - processo neguentrópico
Sistema nervoso
Anamnese
Protovivência
Ecofatores
Educação biocêntrica
Etologia

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Cenestesia & cinestesia


Cenestesia é a consciência (senso-percepção) que temos do próprio corpo, é a representação consciente do próprio corpo, de sua posição, de seu movimento, de sua postura em relação ao mundo à sua volta e em relação às suas diversas partes e segmentos.
Quando existe uma percepção falseada dos órgãos internos ou do esquema corporal falamos em alucinações cenestésicas. Nestes casos os pacientes sentem como se tivessem seu fígado revirado, esvaziado seu pulmão, seus intestinos arrancados, o cérebro apodrecido, o coração rasgado, e assim por diante.
Cinestesia já diz respeito à senso-percepção dos movimentos corporais e em relação ao ambiente à sua volta. As alucinações cenestésicas devem ser diferenciadas das alucinações cinestésicas, que não dizem respeito à sensação tátil, mas sim aos movimentos (cine=movimento). Nas cinestesias os pacientes percebem as paredes movendo-se ou eles próprios movendo-se no espaço.

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Órfica

Órfica é o encontro de pessoas para aprender e lapidar o potencial artístico e criativo, através da música, dança, poema, teatro.
Os principais elementos da doutrina órfica são:

A) No homem há um princípio divino, uma alma que caiu em um corpo para corrigir uma imperfeição.

B)Essa alma não só preexiste ao corpo como também sobrevive a ele, estando destinada a reencarnar em corpos sucessivos até que consiga depurar-se das imperfeições e dos erros que a Fazem voltar ao mundo.

C)Com suas práticas e ritos simbólicos, o orfismo buscava despertar no homem a compreensão destas verdades, ajudando-o a tomar consciência do que e quem ele é, e motivando-o a tomar ânimo para ter o total controle de sua vida, aperfeiçoando-se e pondo fim ao ciclo das reencarnações - temos aqui, de alguma forma, um eco dos ensinos budistas.

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Tântrico

 

Órfica é o encontro de pessoas para aprender e lapidar o potencial artístico e criativo, através da
Música, dança, poema, teatro.
Os principais elementos da doutrina órfica são:
A) No homem há um princípio divino, uma alma que caiu em um corpo para corrigir uma imperfeição.
B)Essa alma não só preexiste ao corpo como também sobrevive a ele, estando destinada a reencarnar em corpos sucessivos até que consiga depurar-se das imperfeições e dos erros que a
Fazem voltar ao mundo.
C)Com suas práticas e ritos simbólicos, o orfismo buscava despertar no homem a compreensão destas verdades, ajudando-o a tomar consciência do que e quem ele é, e motivando-o a tomar ânimo para ter o total controle de sua vida, aperfeiçoando-se e pondo fim ao ciclo das reencarnações - temos aqui, de alguma forma, um eco dos ensinos budistas.

 

 

Sufismo

 

O sufismo é a corrente mística e contemplativa do Islão. Os praticantes do sufismo, conhecidos como sufis ou sufistas, procuram uma relação directa com Deus através de cânticos, música e danças. O termo sufismo é utilizado para descrever um vasto grupo de correntes e práticas. As ordens sufis (Tariqas) podem estar associadas ao islão sunita, islão xiita ou uma combinação de várias correntes.O pensamento sufi nasceu no Médio Oriente no século VIII, mas encontra-se hoje por todo o mundo. Na Indonésia, actualmente a nação com maior número de muçulmanos, o islão foi introduzido através das ordens sufis.
Na tradição e na prática do Sufismo, a música é muito importante. São peças que constituem a chamada “música do amor”.  No Sufismo, tudo começa com Amor e continua com  o Amor, infinitamente.  Tal Amor é freqüentemente expresso através da música, dos poemas e das histórias. 

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Sistema límbico-hipotalâmico

 

 A nossa cultura incentiva a aprendizagem da informação da realidade, captada e registrada pela área cortical (córtex) do cérebro, a qual age como elemento inibidor, que não permite o afloramento das emoções autênticas, prejudicando a regulação visceral do organismo.
Com a Biodanza procura-se diminuir essa ação repressora do córtex, de forma a permitir que as vivências atuem diretamente sobre o sistema límbico hipotalâmico.
           
O córtex é a área do cérebro que integra a percepção e adaptação ao mundo exterior. É sede da consciência, da reflexão , do pensamento, da memória, da motricidade, dos centros da fala e da sensibilidade. Tem uma função inibidora sobre o sistema límbico-hipotalâmico e pode modular o comportamento mediante estímulos inibidores conscientes.
O sistema límbico- hipotalâmico está intimamente associado com a expressão dos aspectos instintivos, emocionais e afetivos. É o centro das emoções. Este sistema está intimamente relacionado com as respostas viscerais, através do sistema neurovegetativo simpático e parassimpático, que só tem fibras nervosas motoras(não tem fibras sensitivas) e age na regulação visceral.

Por exemplo, numa situação de medo ou de luta ativa-se o sistema simpático que cria as condições para a liberação de adrenalina que vai atuar como estimulador circulatório, elevando o ritmo cardíaco e a pressão arterial, o tônus muscular. Entre vários outros sintomas, provoca a dilatação e secura dos olhos, deixa a boca seca, a pele fica fria e pálida, pois o sangue vai para os músculos, preparando-se para a ação( luta ou fuga)

Já numa situação de entrega, ao recebermos uma carícia, por exemplo, o sistema parassimpático é ativado, aumentando-se a produção de acetilcolina que atua como vasodilatador do sistema circulatório, diminuindo o ritmo cardíaco e baixando a pressão arterial. Nesses casos os olhos se contraem, ficam brilhantes, a boca fica úmida e a pele quente e suave.

Límbico-hipotalâmico:

Na superfície medial do cérebro dos mamíferos, o sistema límbico é a unidade responsável pelas emoções. Constitui-se de uma região constituída de neurônios, células que formam uma massa cinzenta denominada de lobo límbico. Originou-se a partir da emergência dos mamíferos inferiores, os mais antigos. Através do sistema nervoso autônomo, ele que comanda certos comportamentos necessários à sobrevivência de todos os mamíferos, interferindo positiva ou negativamente no funcionamento visceral e na regulamentação metabólica de todo o organismo.

Componentes do sistema límbico

Quanto às estruturas cerebrais na formação das emoções, são algumas das partes mais importantes do sistema límbico:

  • Amígdala: A destruição experimental das amígdalas (são duas, uma para cada um dos hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente indiscriminativo, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco. O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de violenta agressividade. Em humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como a visão de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo mas não sabe se gosta ou desgosta da pessoa em questão. Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior, funciona de modo íntimo com o hipotálamo. É o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, apontando-se para fugir ou lutar.

  • Hipocampo: Envolvido com os fenômenos da memória de longa duração. Quando ambos os hipocampos (direito e esquerdo) são destruídos, nada mais é gravado na memória. Um hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação.

  • Tálamo: São lesões ou estimulações do dorso medial e dos núcleos anteriores que estão correlacionadas com as reações da reatividade emocional do homem e dos animais. A importância dos núcleos na regulação do comportamento emocional possivelmente decorre, não de uma atividade própria, mas das conexões com outras estruturas do sistema límbico. O núcleo dorso-medial conecta com as estruturas corticais da área pré-frontal e com o hipotálamo. Os controlamnúcleos anteriores ligam-se aos corpos mamilares no hipotálamo(e através destes, via fornix, com o hipocampo) e ao giro cingulado.

  • Hipotálamo: É parte mais importante do sistema límbico. Além de seus papéis no controlo do comportamento, essas áreas também controlam várias condições internas do corpo, como a temperatura, o impulso para comer e beber, etc. Essas funções internas são em conjunto denominadas funções vegetativas do encéfalo, e seu controlo está relacionado com o comportamento. Ele mantém vias de comunicação com todos níveis do sistema límbico. O hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e a tendência ao riso (gargalhada) incontrolavel. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese do que na expressão(manifestações sintomáticas) dos estados emocionais. Quando os sintomas físicos da emoção aparecem, a ameaça que produzem, retorna, via hipotálamo, aos centros límbicos e, destes, aos núcleos pré-frontais, aumentando, por um mecanismo de feed-back negativo, a ansiedade, podendo até chegar a gerar um estado de pânico. O Conhecimento desse fenômeno tem, como veremos adiante, importante sentido prático, dos pontos de vista clínico e terapêutico.

  • Giro cingulado: Situado na face medial do cérebro entre o sulco singulado e o corpo caloso, que é um feixe nervoso que liga os 2 hemisférios cerebrais. Há ainda muito por conhecer a respeito desse giro, mas sabe-se que a sua porção frontal coordena odores, e visões com memórias agradáveis de emoções anteriores. Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e da regulação do comportamentto agressivo. A ablação do giro cingulado (cingulectomia) em animais selvagens, domestica-os totalmente. A simples secção de um feixe desse giro (cingulomia), interrompendo a comunicação neural do circuito de Papez, reduz o nível de depressão e de ansiedade pré-existentes.

  • Trnco cerebral: Região responsável pelas reações emocionais. Na verdade, apenas respostas reflexas de vertebrados inferiores, como répteis e os anfíbios. As estruturas envolvidas são a formação reticular e o locus cérulus, uma massa concentrada de neurônios secretores de norepinefrina. É importante assinalar que, até mesmo em humanos, essas primitivas estruturas continuam participando, não só dos mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivência, mas também da manutenção do ciclo vigília-sono.

  • Área tegmental ventral: Grupo de neurônios localizados em uma parte do tronco cerebral. Uma parte dele secreta dopamina. A descarga espontânea ou a estimulação elétrica dos neurônios da região dopaminérgica mesolímbica produzem sensações de prazer, algumas delas similares ao orgasmo. Indivíduos que apresentam, por defeito genético, redução no número de receptores das células neurais dessa área, tornam-se incapazes de se sentirem recompensados pelas satisfações comuns da vida e buscam alternativas "prazeirosas" atípicas e nocivas como, por exemplo, alcoolismo, cocainomania, compulsividade por alimentos doces e pelo jogo desenfreado.

  • Septo: Situado à frente do tálamo, por cima do hipotálamo. A estimulação de diferentes partes desse septo pode causar muitos efeitos comportamentais distintos. Anteriormente ao tálamo, situa-se a área septal , onde estão localizados os centros do orgasmo (quatro para mulher e um para o homem). Certamente por isto, esta região se relaciona com as sensações de prazer, mormente aquelas associadas às experiências sexuais.

  • Área pré-frontal: Não faz parte do circuito límbico tradicional, mas suas intensas conexões com o tálamo, amígdala e outras sub-corticais, explicam o importante papel que desempenha na expressão dos estados afetivos. Quando o córtex pré-frontal é lesado , o indivíduo perde o senso de suas responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de abstração. Em alguns casos, a pessoa, conquanto mantendo intactas a consciência e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue resolver problemas, mesmo os mais elementares. Quando se praticava a lobotomia pré-frontal para tratamento de certos distúrbios psiquiátricos, os pacientes entravam em estado de "tamponamento afetivo", não mais evidenciando quaisquer sinais de alegria, tristeza, esperança ou desesperança. Em suas palavras ou atitudes não mais se vislumbravam quaisquer resquícios de afetividade.



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Entropia


A entropia  é uma grandeza termodinâmicageralmente associada ao grau de desordem. Ela mede a parte da energia que não pode ser transformada em trabalho. É uma função de estado cujo valor cresce durante um processo natural em um sistema fechado.

Ordem X Desordem

A entropia está relacionada com o número de configurações (ou arranjos) de mesma energia que um dado sistema pode assumir. A interpretação molecular da entropia sugere que, em uma situação puramente geométrica, quanto maior o número de configurações, maior a entropia. Por esta razão, a entropia é geralmente associada ao conceito subjetivo de desordem. No entanto, o conceito de configurações equiprováveis não se restringe à configurações geométricas, mas envolve também as diferentes possibilidades de configurações energéticas. Por isso, a noção de desordem, embora útil e muito comum, pode ser imprecisa e incompleta em muitos casos.

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Homeostase


Homeostase (ou Homeostasia) (homeo = igual; stasis = ficar parado) é a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno de modo a manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados. O termo foi cunhado em 1932 pneurologiaor Walter Bradford Cannon a partir do grego homeo similar ou igual, stasis estático.

O uso mais frequente do termo refere-se à homeostase biológica. A sobrevivência de organismos vivos requer um meio interno homeostático; muitos ambientalistas acreditam que este princípio também se aplica ao meio externo. Um grande número de sistemas ecológicos, biológicos e sociais são homeostáticos, mantêm o equilíbrio contrariando qualquer mudança, e caso não sejam bem sucedidos em repor o equilíbrio, isso pode conduzir à interrupção do funcionamento do sistema. Sistemas complexos, como por exemplo o corpo humano, precisam deneurologia homeostase para manter a estabilidade e sobreviver. Mais do que apenas sobreviver, estes sistemas devem ter a capacidade de se adaptar ao seu ambiente externo.

Propriedades da homeostase

Os sistemas homeostáticos exibem certas propriedades:

    • S ão extremamente estáveis;

    • Toda a sua organização, interna, estrutural e funcional, contribui para a manutenção do equilíbrio.

    • São imprevisíveis (o resultado de uma determinada ação pode mesmo ser o oposto do esperado).
    Homeostase no corpo humanoA capacidade de sustentar a vida dos fluidos do corpo humano é afectada por todo um leque de factores, como a temperatura, a salinidade, o ph, ou as concentrações de nutrientes, como a glicose, vários iões, oxigénio, e resíduos, como o dióxido de carbono e a ureia. Dado que estes factores afectam as reacções químicas que mantêm o corpo vivo, este inclui mecanismos fisiológicos para os manter dentro dos limites desejáveis.
    • A regulação da quantidade de água e minerais no corpo, conhecida como osmorregulação. Tem lugar principalmente nos rins.

    • A remoção neurologiade resíduos metabólicos, conhecida como excreção. Tem lugar em órgãos excretórios como os rins e os pulmões.

    • A regulação da temperatura corporal, realizada principalmente pela pele e pela circulação sanguínea.

    • A regulação dos níveis de glicose no sangue, realizada principalmente pelo fígado e pela insulina segregada pelo pâncreas.Estado de equilibrio no corpo



 

Neurologia


A neurologia é uma especialidade médica que estuda o sistema nervoso central, periférico,suas relações e os seus transtornos.Foi inicialmente observando individuos com patologias neurológicas e posteriormente através de experimentação científica que se começou a compreender a relação entre as diversas partes do sistema nervoso e suas funções específicas.

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Sistema endócrino



Sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas que apresentam como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios.

Freqüentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso actuam na coordenação e regulação das funções corporais.

Alguns dos principais órgãos que constituem o sistema endócrino são: a hipófise, o hipotálamo, a tiróide, as supra-renais, o pâncreas e as gônadas (os ovários e os testículos).

 

 

Arquétipo

 

O termo "arquétipo" é usado por filósofos neoplatônicos, como Plotino, para designar as idéias como modelos de todas as coisas existentes, segundo a concepção de Platão. Nas filosofias teístas o termo indica as idéias presentes na mente de Deus. Pela confluência entre neoplatonismo e cristianismo, termo arquétipo chegou à filosofia cristã, sendo difundido por Agostinho, provavelmente por influência dos escritos de Porfírio, discípulo de Plotino. Psicologia analítica

Arquétipo, na psicologia analítica, significa a forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar. C.G.Jung usou o termo para se referir aos modelos inatos que servem de matriz para o desenvolvimento da psique.
Eles são as tendências estruturais invisíveis dos símbolos. Os arquétipos criam imagens ou visões que correspondem a alguns aspectos da situação consciente. Jung deduz que as "imagens primordiais", um outro nome para arquétipos, se originam de uma constante repetição de uma mesma experiência, durante muitas gerações. Funcionam como centros autônomos que tendem a produzir, em cada geração, a repetição e a elaboração dessas mesmas experiências. Eles se encontram isolados uns dos outros, embora possam se interpenetrar e se misturar.

O núcleo de um complexo é um arquétipo que atrai experiências relacionadas ao seu tema. Ele poderá, então, tornar-se consciente por meio destas experiências associadas. Os arquétipos da Morte, do Herói, do Si-mesmo, da Grande Mãe e do Velho Sábio são exemplos de algumas das numerosas imagens primordiais existentes no inconsciente coletivo. Embora todos os arquétipos possam ser considerados como sistemas dinâmicos autônomos, alguns deles evoluíram tão profundamente que se pode justificar seu tratamento como sistemas separados da personalidade. São eles: a persona, a anima (lê-se "ânima"), o animus (lê-se "ânimus") e a sombra. Chamamos de instinto aos impulsos fisiológicos percebidos pelos sentidos. Mas, ao mesmo tempo, estes instintos podem também manifestar-se como fantasias e revelar, muitas vezes, a sua presença apenas através de imagens simbólicas. São estas manifestações que revelam a presença dos arquétipos, os quais as dirigem. A sua origem não é conhecida, e eles se repetem em qualquer época e em qualquer lugar do mundo - mesmo onde não é possível explicar a sua transmissão por descendência direta ou por "fecundações cruzadas" resultantes da migração.

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Neguentropia - processo neguentrópico

 

Entropia é uma medida de desordem. Os processos que geram história (os irreversíveis) produzem um aumento de entropia em um sistema fechado. Mas em sistemas abertos a desordem produzida não precisa ficar dentro do sistema. Se ficar dentro, o sistema se deteriora, caso contrário ele pode se organizar, são os chamados processos neguentrópicos. A vida, por ser essencialmente um sistema aberto, com trocas de matéria, energia e informação com o seu meio, propicia processos neguentrópicos e evolui. Mas, concomitantemente, comporta outros processos entrópicos que a levam à morte.

Contraditoriamente, o universo, como um sistema fechado, parece estar se organizando. Mas na verdade, é própria a expansão do espaço que absorve essa desordem excedente, pois um espaço difuso é mais desorganizado que um espaço concentrado. É a expansão do espaço que possibilita a organização da matéria e da energia. Este é outro padrão fractálico universal.

O sistema nervoso que lida com o perigo foi um dos primeiros filogeneticamente a ser desenvolvido; seu foco está no cérebro reptiliano, ele precede à complexidade emocional do sistema límbico, sendo  regido pela simplicidade do medo e da ação motora primitiva. Traz em sua herança três reações básicas: lutar, fugir ou paralisar-se. Enquanto as duas primeiras permitem uma integração com os demais subsistemas da mente (límbico, psíquico, motor, neuroendócrino e neurovegetativo), possibilitando o sistema a organizar-se com a experiência, a paralisia estanca toda a carga ativada no cérebro reptiliano, produzindo uma desordem dissipativa do sistema. Impede a expansão, torna  o sistema mais fechado, sitia os recursos necessários para uma organização crescente.

Neguentropia:

 O inverso da entropia, a disponibilidade energética, a capacidade de organizar. Curiosamente, como a entropia é uma medida de uma falta, de uma indisponibilidade, ela é sempre negativa, e portanto a neguentropia é positiva, apesar do nome. O conceito de neguentropia se tornou importante no estudo da complexidade, quando se constatou que sistemas abertos têem a capacidade de poder gerar organização, como os seres vivos.

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Sistema nervoso

 

O Sistema Nervoso é uma rede de células nervosas especializadas em transportar sinais entre as partes do corpo. Por essa rede, o corpo recebe informações do ambiente externo como frio e calor, e assim elabora respostas para adaptar-se a essas condições.
O Sistema Nervoso é dividido em "sistemas". Eles são ligados entre si e funcionam em conjunto.

O Sistema Nervoso Periférico é dividido em três partes principais:

  • sistema nervoso somático é constituído de fibras nervosas periféricas que mandam informações para o Sistema Nervoso Central além de fibras motoras que inervam os músculos esqueléticos (que tem movimento voluntário, ou seja controlados conscientemente pelo cérebro.  

  • sistema nervoso autonômico é dividido em 3 partes: o sistema simpático, o sistema parasimpático e o sistema nervoso entérico. O sistema nervoso autonômico controla os músculos lisos dos órgãos internos e glândulas.  

  • sistema nervoso entérico é uma rede de neurônios que inervam o sistema digestivo (trato gastrointestinal pâncreas, e vesícula biliar).

  • O Sistema Nervoso Central é formado por duas partes principais o cérebro e a medula espinhal, não confunda com espinha óssea, ela protege a medula. Esse sistema processa as informações recebidas pelo Sistema Nervoso Periférico.

 

 

Anamnese

 

A anamnese ( do grego aná = trazer de novo e mnesis = memória) é a parte mais importante da medicina pois envolve o núcleo da relação médico-paciente, onde se apoia a parte principal do trabalho médico; além disso preserva o lado humano da medicina e orienta de forma correta o plano diagnóstico e terapêutico. A anamnese, em síntese, é uma entrevista que tem por objetivo trazer de volta à mente todos os fatos relativos ao doente e à doença. Não é, no entanto, o simples registro de uma conversa. É mais que isto: é o resultado de uma conversação com um objetivo explícito, conduzido pelo médico e cujo conteúdo foi elaborado criticamente por ele.  É a parte mais difícil do exame clínico. Seu aprendizado é lento, só conseguido após a realização de dezenas de entrevistas criticamente avaliadas.  A anamnese é, na maioria dos pacientes, o fator isolado mais importante para se chegar ao diagnóstico.
Objetivos da Anamnese

  1. Estabelecer a relação médico/paciente.
  2. Obter os elementos essenciais da história clínica.
  3. Conhecer os fatores pessoais, familiares e ambientais relacionados com o processo saúde/doença.
  4. Obter os elementos para guiar o médico no exame físico.
  5. Definir a estratégia de investigação complementar.
  6. Direcionar a terapêutica em função do entendimento global a respeito do paciente.

 A realização adequada da anamnese pressupõe a obediência a uma série de requisitos básicos.

Objetividade:

Ser objetivo durante a realização da anamnese significa remover as próprias crenças, pré-julgamentos e preconceitos antes da realização da observação. Significa cuidar para que não ocorram viéses ou distorção sistemática de uma observação. Outros conceitos relacionados diretamente com a objetividade são Acurácia e Validade. A observação deve corresponder àquilo que o paciente realmente sente e experimenta.

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Protovivência

Nilza Solange Almeida de Quadros

A partir da monografia que realizei com vistas a titulação em Biodanza escrevo este pequeno artigo sobre o tema e a partir dele, porque continuo a acreditar que as protovivências são determinantes na vida de um ser humano. E, só a partir de uma mudança social de respeito e seriedade para o cuidado da gestação e com as nossas crianças é que poderemos vislumbrar um mundo sem violência. Porque, pergunto –o que têm gravado na memória de sua infância, estas pessoas que hoje estão mergulhadas na violência e no mundo do crime?

Protovivências são as primeiras vivências de uma pessoa, fundamentais e determinantes na sua vida. O primeiro minuto é o mais importante da vida, o segundo minuto é o segundo mais importante e assim por diante. Toda a vida de um ser humano poderá ser determinada nos seus primeiros anos.

Segundo o Modelo Teórico de Biodanza, as protovivências estão localizadas logo a seguir do código genético e, o trabalho em Biodanza pode influir nestas diretamente e atuar, para que o potencial do ser individual se expresse. E, assim mesmo com as influências negativas do meio, as pessoas podem ser mais felizes.

São as protovivências determinantes na expressão do nosso potencial de amor e da nossa capacidade de sermos felizes?
Para a Biodanza, os seres vivos têm um princípio universal e a vida pode ser muito bem definida por princípios biológicos. O mundo existe, porque há vida, mas a precisão com que os seres são construídos ainda é um mistério. As estruturas se auto organizam de acordo com um plano invisível. Existe uma força organizadora e desorganizadora, que não conseguimos dominar.

Em palestra para a Escola Gaúcha de Biodanza, em janeiro de 1995, Rolando Toro faz afirmações que citamos abaixo, uma vez que reafirmam nossas convicções sobre o assunto aqui tratado:

- “Outros fazem parte de mim, assim como eu sou parte dos outros, e do universo, numa integração cósmica.

Biodanza é um sistema de integração com a vida (consigo mesmo, com o outro e com o universo).

A teoria de Biodanza é completa, como um diamante está em relação holográfica, em toda parte da Biodanza está a totalidade. Na criança, está a totalidade do adulto, nela está contida toda a sua capacidade de amar, de ser feliz. O organismo funciona como uma totalidade, um holograma, a ciência está descobrindo hoje, o que confirma esta hipótese. O ser humano é sagrado, porque tem o impulso de crescer, de ser melhor”.

A Biodanza propõe como prioridade o Princípio Biocêntrico, sobre qualquer concepção antropocêntrica ou biográfica. Ela possui como referencial imediato os sistemas viventes, segundo as leis do universo, que conservam e permitem a evolução da vida. O reforço da identidade se dá através da re-vinculação dos instintos e do estímulo ao desenvolvimento dos potenciais genéticos.

Segundo o Modelo Teórico da Biodanza, o código genético está numa relação direta com o Princípio Biocêntrico, como estrutura básica de evolução dos seres vivos. Ele é um conjunto de caracteres codificados das características de uma espécie, transmitida através de gerações e contém em si toda a informação do que poderá vir a ser, contém a semente da vida.

Duas metades inteiras de mundo, o óvulo e o espermatozóide se encontram numa fusão tão energética, quanto uma explosão atômica e se juntam. E desta união surge um mundo, uma nova vida, um novo ser, que é igual e é diferente, porque é único.

A finalidade última do encontro é a fusão, e, é assim que, como numa explosão cósmica, ressurge a vida, o óvulo fecundado.

“A experiência suprema do encontro é a fusão”. Através da fusão no orgasmo, o casal humano se transforma em par cósmico, ingressando na totalidade”.(TORO, 1991, p.580).
  A relação com um homem carinhoso e sensível proporciona à mulher um apoio afetivo necessário e importante durante esses nove meses essenciais.

O feto pode ver, entender, tocar, degustar e mesmo, a um nível muito primitivo, aprender inútero (dentro do útero), antes do nascimento. Mais importante, ele é capaz de sentimentos menos elaborados que dos adultos, mas bem reais.

A mãe, se desejar, pode ser uma força positiva. E, uma mulher grávida, ou em vias de estar, dispõe hoje de meios que lhe permitem exercer uma influência positiva no desenvolvimento afetivo de sua criança, como Biodanza, por exemplo. A criança é capaz de aprender dentro do útero.


Em palestra para a Escola Gaúcha de Biodanza, em janeiro de 1995, Rolando Toro faz afirmações que citamos abaixo, uma vez que reafirmam nossas convicções sobre o assunto aqui tratado:

- “Outros fazem parte de mim, assim como eu sou parte dos outros, e do universo, numa integração cósmica. .....

Princípio Biocêntrico, como estrutura básica de evolução dos seres vivos. Ele é um conjunto de caracteres codificados das características de uma espécie, transmitida através de gerações e contém em si toda a informação do que poderá vir a ser, contém a semente da vida.

Duas metades inteiras de mundo, o óvulo e o espermatozóide se encontram numa fusão tão energética, quanto uma explosão atômica e se juntam. E desta união surge um mundo, uma nova vida, um novo ser, que é igual e é diferente, porque é único.

A finalidade última do encontro é a fusão, e, é assim que, como numa explosão cósmica, ressurge a vida, o óvulo fecundado.

“A experiência suprema do encontro é a fusão”. Através da fusão no orgasmo, o casal humano se transforma em par cósmico, ingressando na totalidade”.(TORO, 1991, p.580).

A gestação é o transe da vida em si. A gravidez é algo do maravilhoso.
O corpo como fonte de prazer e de luz relaciona-se com a expressão “dar a luz”. É a árvore que vira semente e a semente que germina, que cresce e cresce. É o invisível medo e prazer do desconhecido, e conhecido, porque é a intimidade de todas as intimidades. A gravidez contém um fio, o elo das gerações. Você se tornará mãe da filha que será mãe, que será avó um dia, mas o concreto está ali dentro da barriga. O fio que liga.

É o corpo em transformação, é a formação de um outro corpo dentro desse corpo. A atividade do corpo é essencialmente feminina.

Segundo Verny, a criança na vida intra-uterina já vive provavelmente num estado especial de consciência e já estabelece comunicação, através de sua mãe, com o mundo de fora.

O corpo da futura mãe é um mundo em transformação. Há dois seres em mutação: um que se forma e se transforma num contínuo veloz e dinâmico e outro que se transforma e forma são as características da gravidez.

A gestação mais do que um estado interessante é um estado muito importante na vida de duas pessoas: a mãe e o feto. E hoje, pode-se também falar em relação ao pai, este 3o personagem tão importante, e, normalmente, esquecido.

Atualmente, sabemos que a criança antes de nascer já é um ser humano consciente e capaz de reações, inclusive, desde o sexto mês e, talvez, até antes, o feto tem vida afetiva.

A relação com um homem carinhoso e sensível proporciona à mulher um apoio afetivo necessário e importante durante esses nove meses essenciais.

O feto pode ver, entender, tocar, degustar e mesmo, a um nível muito primitivo, aprender inútero (dentro do útero), antes do nascimento. Mais importante, ele é capaz de sentimentos menos elaborados que dos adultos, mas bem reais.

A mãe, se desejar, pode ser uma força positiva. E, uma mulher grávida, ou em vias de estar, dispõe hoje de meios que lhe permitem exercer uma influência positiva no desenvolvimento afetivo de sua criança, como Biodanza, por exemplo. A criança é capaz de aprender dentro do útero.

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Ecofatores

 

O modelo teórico de Biodanza propõe, em seu eixo vertical, a existência de um potencial humano comum que se expressa na realidade através dos cinco canais de expressão chamados linhas de vivência. Esse potencial pode tornar-se expressão na realidade a partir do nascimento, ou até antes, a partir da concepção, se o organismo encontrar determinadas circunstâncias e fatores que permitam, estimulem e facilitem sua expressão.
Alguns desses fatores são internos ao organismo, sua dotação biológica, condições alimentar, organização neurofisiológica, e são chamados cofatores. Outros são “externos” ao organismo, são fatores de seu ambiente que podem facilitar e estimular ou inibir e desorganizar a expressão do potencial.
 

Esses fatores do ambiente quando estimulam e facilitam a expressão das linhas de vivência (que são a maneira da própria vida se expressar) são chamados ecofatores positivos. Os fatores do ambiente, que de alguma maneira impedem ou distorcem a expressão da vida são chamados de ecofatores negativos.
 
Cada um de nós pode ter a compreensão daquilo que o organiza, que o integra e o faz mais leve, pleno e feliz; e também daquilo que o oprime, envenena e desorganiza, podendo eventualmente conduzir o organismo à doença e à morte; a poluição generalizada, o cigarro, a raiva, a inveja, etc.
 
Os ecofatores positivos e negativos são, então, parte do ambiente daqueles que convivem conosco. Como é a nossa relação com tudo aquilo que nos envolve? Em relação aos outros seres somos nós ecofatores positivos, estimulantes, ou somos ecofatores negativos, críticos, exigentes, tóxicos?

O ecofator negativo tende a impedir ou alterar o desenvolvimento das linhas de vivência como um todo ou de alguma delas em particular. O ser humano é pleno e saudável quando as cinco linhas de vivência se desenvolvem de maneira harmônica e equilibrada.

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Educação biocêntrica

 

A Educação Biocêntrica faz parte das Ciências Humanas que estuda o Princípio Biocêntrico.

Este princípio tem como principais bases: a) “toda a Vida é sagrada”; b) a evolução do Universo é igual à da Vida; e c) a conexão de todos num grande Universo vivo, organizado em função da Vida. A Educação Biocêntrica visa à conexão com a Vida e, como metodologia, a vivência. A sua matéria é a Vida. É necessária a recuperação da sacralidade da Vida e do gozo de viver.

"O desenvolvimento da afetividade, a percepção ampliada e a expansão da consciência ética devem ser prioridades absolutas.
A Educação Biocêntrica utiliza como mediação o Sistema Biodanza, através do qual se expressam os potenciais genéticos de vitalidade, sexualidade, criatividade, afetividade e transcendência.

(...) Biodanza estimula a expressão da identidade (...). Utiliza exercícios, danças e situações de encontro em grupo, usando como instrumento a música, o movimento e a vivência.

Os fatores ambientais constituem os “ecofatores” de integração com a natureza e com o semelhante. Os ecofatores se organizam em torno ao amor, à natureza, à sacralidade da vida e ao amor pelo semelhante.
A Educação Biocêntrica tem conteúdos programáticos que permitem alcançar seu objetivo: “Aprender a Viver”.

(...) A dança é a expressão mais extrema do Eros Primordial, gerador da vida. A entrega à dança, à harmonia e ao ritmo é o ato de participação nos grandes enigmas de transformação cósmica (...).

(...) A dança é um movimento profundo (...). É movimento de vida, ritmo biológico, ritmo do coração, da respiração, impulso de vinculação à espécie, é movimento de intimidade.
A dança é, portanto, a expressão de nossa legítima alegria de viver. Cada pessoa (...) Está dançando sua vida. Dos namorados que correm pela praia tomados pelas mãos estão, dentro da nossa concepção, realizando uma dança. Uma mulher tocando seu filho, dança ritmo eterno. Um homem que leva o seu filho sobre os ombros entre a brisa, dos amigos que se encontram depois de longo tempo e se abraçam, (...), todos estão cumprindo a “Grande Dança”.

Deste ponto de vista, (...) É indispensável reencontrar os movimentos que permitem a evolução. A finalidade da Biodanza, desde o misterioso aspecto, seria adaptar-se ao movimento cósmico, reciclar a harmonia geradora.” (ROLANDO TORO).

(Resumo elaborado no relatório referente ao módulo de "Educação Biocêntrica" por Karenn Missa Fujimatsu, aluna do curso de formação de facilitadores em Biodanza na Escola de Biodanza de Curitiba - Sistema Rolando Toro)

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Etologia

 

Etologia: o estudo científico do comportamento animal.

A Etologia originou-se a partir da zoologia. Está ligada aos nomes de Konrad Lorenz e Niko Tinbergen, sob influência da teoria darwiniana, tendo como uma de suas preocupações básicas a evolução do comportamento através do processo de seleção natural. Segundo Darwin (1850, apud Bowlby,1982), cada espécie é dotada de seu próprio repertório peculiar de padrões de comportamento, da mesma forma que é dotada de suas próprias peculiaridades anatômicas. Os etólogos estudam esses padrões de comportamento específicos das espécies, fazendo-o preferencialmente no ambiente natural, uma vez que acreditam que detalhes importantes do comportamento só podem ser observados durante o contato estreito e continuado com espécies particulares que se encontram livres no seu ambiente.

A disciplina dedicada ao estudo do comportamento animal recebe o nome de Etologia, termo que provêm do grego êthos (conduta, costumes, comportamento) e lógos (estudo, tratado).

A Etologia é uma combinação de estudos de laboratório e de campo com um forte caráter interdisciplinar, combinando conhecimentos de neuroanatomia, ecologia e evolução.

E por outro lado, ela integra-se intimamente com outras disciplinas, principalmente das Ciências Humanas, fornecendo valiosas contribuições.

A partir do desenvolvimento da Etologia, algumas novas disciplinas se estruturaram, como a Paleo-etologia humana, que tenta reconstruir o comportamento dos hominídeos fósseis. Outra delas é a Etoprimatologia (ou Etologia de Primatas), dedicada ao estudo do comportamento dos primatas não humanos atuais, os quais apresentam padrões de comportamento que poderiam ter pertencido aos nossos ancestrais.

Dois exemplos de comportamentos de primatas que despertam o interesse da Etoprimatologia são a forma de estrutura social de babuínos e as habilidades técnicas exibidas pelos chimpanzés.

Os métodos de estudo e aspectos do comportamento analisado não são uniformes e universais, variando conforme a corrente de pesquisa à qual o cientista mais se identifica, dentre as que surgiram ao longo da história da Etologia.

 

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